Casada, solteira, juntada, divorciada, enrolada e feliz?
Independente da situação amorosa, buscar a felicidade é o grande desafio de
todos nós durante a vida. Mas o que significa essa tal felicidade? É ter um
emprego que valorize o seu trabalho? É ter um namorado que a trate como uma
princesa? Ou ter uma família perfeita. É ter uma situação estável –
financeiramente falando, com carro do ano e casa própria? É ter um marido (ou
esposa) cuidando de você e filhos educados? Felicidade é ter uma barriga
tanquinho e ser magra? Não existe uma resposta certa para essas questões, pois
cada um tem um caminho e escolhe aonde ir.
O fato é que diante de um mundo cujos valores estão tão
distorcidos precisamos refletir vez ou outra se nossas escolhas estão coerentes
com o que somos ou o que queremos ser. O texto de hoje, busca chamar atenção de
vocês para um olhar interno, de observação e autocrítica. Longe de julgamentos,
mas a ideia de vida perfeita é chata e sem graça - é bonita para postar nas
redes sociais e ser atestada por várias pessoas que mal conhecemos. Situação essa, que, pode angustiar ou deprimir,
afinal, a grama do vizinho é (ou costuma ser) mais verde do que a nossa. Tudo na
vida é uma questão de bom senso e equilíbrio, sem radicalismos é mais simples e
prazeroso viver.
Se a nossa "missão" é ser feliz, que sejamos com nossos
tropeços e defeitos. Então, sejamos felizes com nossas amigas na praia em um
dia frio - todas de moleton, enroladas em cangas e abraçadas umas as outras.
Sejamos felizes ao acordar cedo com um passarinho que não se cansa de cantar no
meio da cidade. Vamos sorrir porque nossa família tem saúde ou porque temos um
trabalho – que não seja o melhor, nenhum é. Sejamos felizes porque conseguimos
nos exercitar pelo menos três vezes na semana. Sejamos felizes, minha amiga(o),
por termos a chance de viver, reviver e nos reinventar todos os dias. Felicidade
é ter amigos, família, saúde e ponto final.
por Nathália Guedes*
*Jornalista l Consultora de Estilo na NG Moda e Jornalismo
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